291) Entre a esquerda e a direita, eu fico simplesmente com a ética...
A campanha eleitoral deste ano da (des?)graça de 2006 anuncia-se borrascosa, para dizer o mínimo...
Aqueles muito ideologicamente motivados ainda vão insistir na velha arenga da "esquerda redentora" contra a "direita revanchista". Aqueles especialmente deformados por um discurso que já não faz mais sentido em nossa época -- quando a esquerda no poder, salvo alguns "iluminados" localizados, aplica, de fato, políticas "neoliberais" -- podem até bater na velha tecla da redução das desigualdades via políticas indutoras do Estado, supostamente capaz de corrigir certas "deformações do mercado", ou "perversidades do capitalismo, mas o fato é que esses dois rótulos -- sendo que apenas a esquerda costuma insistir neles -- já não fazem mais sentido nestes tempos de globalização galopante (em que pese quixotescos esforços de alguns altermundialistas em segurar a força da corrente).
Prefiro não embarcar nesta onda, se é verdade que se trata de uma onda (quero acreditar que é apenas um resquício do pântano ideológico no qual soçobraram a maior parte das crenças políticas dos séculos XIX e XX.
Por isso mesmo, e tendo em vista especialmente o que assistimos na política brasileira nos últimos doze meses, vou pautar minhas avaliações político-eleitorais (que não são nem um pouco eleitoreiras, no sentido em que não me filio a partidos ou posturas determinadas) unicamente pela regra do bom-senso, que me indica ser a ética e a moralidade na coisa pública os critérios absolutos de julgamento de candidatos e plataformas.
Gostaria, portanto, de retomar um velho artigo, elaborado numa versão preliminar muitos anos atrás, mas que foi refeito e publicado na Espaço Acadêmico em dezembro de 2004, ou seja, bem antes que começasse a atual estação de patifarias politicas:
"A ética na (e da) política: Existe alguma diferença entre a esquerda e a direita?"
Se quiser ler, vá a este link: http://www.espacoacademico.com.br/043/43pra.htm
Aqueles muito ideologicamente motivados ainda vão insistir na velha arenga da "esquerda redentora" contra a "direita revanchista". Aqueles especialmente deformados por um discurso que já não faz mais sentido em nossa época -- quando a esquerda no poder, salvo alguns "iluminados" localizados, aplica, de fato, políticas "neoliberais" -- podem até bater na velha tecla da redução das desigualdades via políticas indutoras do Estado, supostamente capaz de corrigir certas "deformações do mercado", ou "perversidades do capitalismo, mas o fato é que esses dois rótulos -- sendo que apenas a esquerda costuma insistir neles -- já não fazem mais sentido nestes tempos de globalização galopante (em que pese quixotescos esforços de alguns altermundialistas em segurar a força da corrente).
Prefiro não embarcar nesta onda, se é verdade que se trata de uma onda (quero acreditar que é apenas um resquício do pântano ideológico no qual soçobraram a maior parte das crenças políticas dos séculos XIX e XX.
Por isso mesmo, e tendo em vista especialmente o que assistimos na política brasileira nos últimos doze meses, vou pautar minhas avaliações político-eleitorais (que não são nem um pouco eleitoreiras, no sentido em que não me filio a partidos ou posturas determinadas) unicamente pela regra do bom-senso, que me indica ser a ética e a moralidade na coisa pública os critérios absolutos de julgamento de candidatos e plataformas.
Gostaria, portanto, de retomar um velho artigo, elaborado numa versão preliminar muitos anos atrás, mas que foi refeito e publicado na Espaço Acadêmico em dezembro de 2004, ou seja, bem antes que começasse a atual estação de patifarias politicas:
"A ética na (e da) política: Existe alguma diferença entre a esquerda e a direita?"
Se quiser ler, vá a este link: http://www.espacoacademico.com.br/043/43pra.htm
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