243) Catastrophe, cette fois-ci, américaine...
Aos que não puderam compreender inteiramente meu post "241) The end is near!", pelo fato de a parte mais importante estar em Francês, ofereço aqui uma tradução dos dois parágrafos mais importantes desse relatório relativamente catastrofista (se é possível ser relativo nessa matéria) do Laboratório Europeu de Antecipações (LEAP/E2020).
Eles costumam antecipar catástrofes, por isso recomendo, mais uma vez: pijama na mala, alem de escova e pasta de dentes, e os muito ricos, troquem seus ativos em ouro, se isto for ainda possível...
Sans blague, vejamos estes dois parágrafos traduzidos:
"Alguns efeitos esperados desta ruptura sistêmica:
Para LEAP/E2020, a conjunção, não acidental, das decisões iraniana e americana marca, portanto, uma etapa decisiva no deslanchar de uma crise sistêmica registrando o final da ordem internacional tal como constituída depois da Segunda Guerra Mundial e se caracterizará especialmente, daqui até o final de 2006, por uma queda brutal no valor do dólar americano (podendo levar o euro a 1,70 dólares en 2007) e uma pressão imensa para a subida do Euro, uma elevação importante do preço do petróleo (mais de US$ 100 o barril), uma agravação da situação militar americana e britânica no Oriente Médio, uma crise orçamentária, financeira e econômica americana comparável, pela sua amplitude, à de 1929, consequências econômicas e financeiras muito graves em especial para a Ásia (e em particular para a China) mas também para o Reino-Unido, uma parada brutal do processo econômico da globalização, um desmoronamento do eixo transatlântico e uma ascensão geral interligada de todos os perigos políticos internos e externos no conjunto do planeta.
(...)
Se este alerta é tão preciso, é porque nesta etapa de suas análises, LEAP/E2020 estima doravante que todos os cenários imagináveis conduzem a uma única conclusão: estamos nos aproximamos, coletivamente, de um «nó histórico» que a partir de agora é inevitável, qualquer que seja a ação dos atores internacionais ou nacionais. Nesta etapa, apenas uma ação direta e imediata da Administração americana visando por um lado impedir uma confrontação militar com o Irã, e por outro lado, não «monetarizar» a dívida externa dos Estados-Unidos, poderia mudar o curso dos fatos. Para LEAP/E2020, é evidente que não apenas tal ação não será iniciada pelos atuais dirigentes de Washington, mas que, ao contrário eles já escolheram «forçar o destino» ao descarregar seus problemas econômicos e financeiros sobre o resto de mundo. Os governos europeus em especial devem muito rapidamente tirar suas conclusões."
Voilà: cumpri meu papel de porta-voz dos profetas da catástrofe anunciada.
A cada um de vocês, agora, a tarefa de pensar sobre as consequências...
Eles costumam antecipar catástrofes, por isso recomendo, mais uma vez: pijama na mala, alem de escova e pasta de dentes, e os muito ricos, troquem seus ativos em ouro, se isto for ainda possível...
Sans blague, vejamos estes dois parágrafos traduzidos:
"Alguns efeitos esperados desta ruptura sistêmica:
Para LEAP/E2020, a conjunção, não acidental, das decisões iraniana e americana marca, portanto, uma etapa decisiva no deslanchar de uma crise sistêmica registrando o final da ordem internacional tal como constituída depois da Segunda Guerra Mundial e se caracterizará especialmente, daqui até o final de 2006, por uma queda brutal no valor do dólar americano (podendo levar o euro a 1,70 dólares en 2007) e uma pressão imensa para a subida do Euro, uma elevação importante do preço do petróleo (mais de US$ 100 o barril), uma agravação da situação militar americana e britânica no Oriente Médio, uma crise orçamentária, financeira e econômica americana comparável, pela sua amplitude, à de 1929, consequências econômicas e financeiras muito graves em especial para a Ásia (e em particular para a China) mas também para o Reino-Unido, uma parada brutal do processo econômico da globalização, um desmoronamento do eixo transatlântico e uma ascensão geral interligada de todos os perigos políticos internos e externos no conjunto do planeta.
(...)
Se este alerta é tão preciso, é porque nesta etapa de suas análises, LEAP/E2020 estima doravante que todos os cenários imagináveis conduzem a uma única conclusão: estamos nos aproximamos, coletivamente, de um «nó histórico» que a partir de agora é inevitável, qualquer que seja a ação dos atores internacionais ou nacionais. Nesta etapa, apenas uma ação direta e imediata da Administração americana visando por um lado impedir uma confrontação militar com o Irã, e por outro lado, não «monetarizar» a dívida externa dos Estados-Unidos, poderia mudar o curso dos fatos. Para LEAP/E2020, é evidente que não apenas tal ação não será iniciada pelos atuais dirigentes de Washington, mas que, ao contrário eles já escolheram «forçar o destino» ao descarregar seus problemas econômicos e financeiros sobre o resto de mundo. Os governos europeus em especial devem muito rapidamente tirar suas conclusões."
Voilà: cumpri meu papel de porta-voz dos profetas da catástrofe anunciada.
A cada um de vocês, agora, a tarefa de pensar sobre as consequências...
1 Comments:
Credo, haja rivotril
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